Quando a gente percebe que o inevitável é, simplesmente, inevitável, o que devemos fazer?
Bom, eu, sinceramente, não tenho a mínima ideia de como agir numa situação dessas.
Sou uma das pessoas mais dependentes de outras pessoas que conheço, quase não tenho experiência de vida, maturidade ou idade suficientes para enfrentar determinados problemas.
Uma coisa eu sei: a vida é imprevisível. Acontecem coisas que nos deixam extremamente tristes, chateados e desestimulados. Parece que nunca aconteceriam, até que elas acontecem. Pensamos que o mundo vai cair ao nosso redor e nos deixamos levar pelo momento. Quando menos esperamos, dessa situação ruim, sai uma ação extremamente boa e feliz, que nos faz acreditar na vida, no mundo, nas pessoas...
É. Essa é uma ironia da vida! Ela VIVE nos trollando. É o que ela mais faz e é o que sabe fazer de melhor, afinal, ela é especialista e tem muita experiência.
Mas, então, eu finalmente pergunto: quem ou o quê determina tudo o que pode acontecer?
Existem os que acreditam nos astros, outros que afirmam que nossa vida foi escrita, do começo ao fim, e que tudo está milimetricamente planejado, e que tem anotados nesse grande roteiro, até a hora de fazer xixi.
Eu, particularmente, creio em Deus e sei que Ele tem toda nossa vida meio que anotada, porém, mesmo ele sendo o Todo Poderoso, Ele não seria tão cruel ao ponto de não nos deixar viver da melhor forma possível - se é que sabemos o que é melhor pra nós. Ele quer nos dar a chance de fazermos nossas próprias escolhas, sendo elas boas ou ruins.
Bem, penso que posso concluir este pensamento da seguinte maneira: no fim das contas, nós somos os próprios responsáveis por nosso próprio destino.
O que acontece com outras pessoas, até com aquelas que amamos, não é uma punição ou nada do gênero.
Temos que conviver com o fato de que cada um trilha seu próprio caminho e que nós não podemos evitar que as coisas aconteçam.
O máximo que podemos pensar é que se talvez o fulano de tal não tivesse começado uma amizade com aquele menininho, quando tinha três anos de idade, ele dificilmente teria se encontrado com ele naqueeeeela festa e não teria entrado naquela briga. E hoje ele estaria vivo e feliz da vida com sua família.
Isso foi meio mórbido, mas é a realidade. Talvez, um pouco deturpada e exagerada, só que é um bom exemplo.
Ou seja, tome cuidado com suas escolhas, por menores que elas sejam. Podem representar grandes acontecimentos no futuro, bons ou ruins.
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