Às vezes eu me pergunto se essas coisas só acontecem comigo,
se o destino só é ardiloso dessa forma com a minha pessoa. Parece que cada vez
vai ficando mais difícil.
Lembro-me da primeira vez que joguei Guitar Hero. O meu
preferido naquela época, até hoje, na verdade, era o terceiro jogo da série –
Legends of Rock. A primeira música, um clássico: Slow Ride. Não fui bem logo de
cara, afinal, primeira vez, no computador...
Ok. Joguei as outras músicas, fui melhorando aos poucos até conseguir completar o modo “Easy”. Depois, não muito satisfeita, tentei fazer 100% em todas as músicas. Foi quase! Não consegui 100% em tudo, mas cheguei bem perto disso.
Ok. Joguei as outras músicas, fui melhorando aos poucos até conseguir completar o modo “Easy”. Depois, não muito satisfeita, tentei fazer 100% em todas as músicas. Foi quase! Não consegui 100% em tudo, mas cheguei bem perto disso.
Depois cheguei ao “Medium”, ao “Hard” e, enfim, ao “Expert”.
Acreditam que até hoje não consegui terminar o último nível? Nem sequer cheguei
perto de tocar “Through the Fire and the Flames” com todas aquelas bolinhas e à
velocidade máxima da guitarra.
Acredito que minha vida amorosa não seja tão diferente de um
jogo de Guitar Hero. Começou fácil, mas como toda novidade, era algo
desconhecido. Aos poucos foi aperfeiçoada, mas não estou nem perto de concluir
o nível médio. Damn it!
Já me enganei muitas vezes, menti para mim mesma, vi coisas
onde nada existia, fui confiante ao extremo e no fim tive uma terrível surpresa.
Não que eu não acredite no amor. Ele existe, eu sei. Amo
minha família, meus amigos, meu cachorro, minha gatinha...
Já passei da fase de achar que não existe a pessoa certa, só que vejo tanta gente juntando sua metade, e eu? Bem, enquanto eu tiver meus amigos, pelo menos eu não vou surtar.
Ainda bem que esse meu período reservado tá surtindo efeitos
positivos, apesar de tudo. Estou a poucos passos da faculdade, não tenho
ninguém para pegar no meu pé e vou seguindo a vida, até o momento em que aquele
cupido incompetente vai acertar a mim e a outra pessoa ao mesmo tempo, porque,
na boa, já tô de saco cheio de ser dilacerada, ter uma flecha bem no meu
coração enquanto a outra pessoa nem sequer é atingida de raspão. E é por isso
que estar apaixonada é tão ruim. Mais ainda quando não é correspondido e, pra
piorar, é um amor impossível.
Mas isso é outra história. Não quero chorar mais. Só digo
uma coisa para meu querido cupido: se você passar perto de mim outra vez, que
seja para se redimir e fazer o trabalho direitinho, senão é melhor ir
preparando sua permanência definitiva no céu! E tenho dito!
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